domingo, 1 de setembro de 2013

ALIMENTAÇÃO de Vacas em Lactação


No periodo chuvoso alimentam-se, basicamente, de pastagens cultivadas, realizando pastejo de "pontas" , em rodízio de pastos, com acesso eventual às areas de leucena, para pastejo suplementar de 2 horas/dia: normalmente ao final da estação, quando o valor nutritivo destas pastagens começa a declinar .

No início do período seco, com a redução da disponibilidade de forragem nas pastagens e do seu valor nutritivo, além do acesso controlado às áreas de leucena as vacas começam a receber de maneira progressiva, quantidades crescentes de silagem mista de milho e/ou sorgo, enriquecidas com leucena ou gliricidia. Após essa fase, passam a auto-alimentar-se em silo de superfície (tipo "bunker"), com consumo limitado a 30 kg de silagem adicionada com 100 g de ureia/vaca/dia, além de receberem 6 a 8 kg de silagem de leucena ou gliricídia no cocho.
O pastejo das áreas de gliricídia pode ser realizado após o último corte desta, sempre que houver disponibilidade de forragem para tanto. Sua palatabilidade é inferior à da leucena, embora sua capacidade de rebrota durante o periodo seco seja maior. Assim, como regra, recomenda-se conduzir o pastejo controlado das vacas em lactação na leucena ao final da estação chuvosa e início (primeiro terço) da estação seca, e o pastejo da gliricidia daí em diante, lembrando que a taxa de consumo desta não é tão elevada quanto à leucena, o que requer um tempo maior de permanência.
Esgotada a disponibilidade de silagem mista, a base volumosa diária passa a ser constituída de palma forrageira (30 kg/vaca/dia), mais rolão de milho (parte aérea com espiga secas) desintegrado (5 kg/vaca/dia) e silagem de leucena ou gliricidia (6 kg/vaca/dia).
Emergencialmente, ao final de secas muito prolongadas, quando eventualmente não se dispuser mais de outros volumosos, além da palma, esta pode ser desidratada parcialmente (de modo a ficar com 25% de matéria seca, o que é normalmente conseguido deixando-a, após picagem, dois dias ao sol) e fornecida à base de 45 kg/vaca/dia, mais 6 kg de silagem de gliricidia e 100 g de ureia/vaca/dia.

Indepentendemente da estação do ano, nos primeiros 100 dias após o parto, as vacas recebem, durante a ordenha, um reforço adicional de 2 kg de uma ração concentrada com 22 % de proteína bruta e 70 % de NDT, para estimular a lactação e reduzir perda de peso das vacas.

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